Perguntas Frequentes Sobre Autismo (FAQ)

A Avaliação é uma etapa importante no processo diagnóstico e planejamento do tratamento da criança. O objetivo é identificar as habilidades adquiridas e àquelas que se encontra atrasadas para a idade da criança. De uma maneira geral, todos os protocolos, buscamos compreender as seguintes áreas do desenvolvimento cognitivo:

(a) Motricidade
(b) Comunicação e linguagem
(c) Habilidades sociais
(d) Cognição

Nossa equipe conta com diversas escalas e testes, padronizados para a população brasileira, e diversos protocolos, que serão aplicados junto a criança e sua família, de acordo com as habilidades já apresentadas pela criança. O protocolo, que selecionamos os testes e escalas adequados para a avaliação, é montado após entrevista de anamnese com a família. Portanto entre em contato com nossa equipe para conversar sobre o desenvolvimento do seu filho.

O médico (Neurologista, Psiquiatra Infantil ou Pediatra), ou profissionais da área da saúde, que acompanha o seu filho irá avaliá-lo constantemente e encaminhá-lo para os tratamentos mais adequados. As crianças podem receber intervenção com Psicólogo (ABA), Fonoaudiólogo, Terapeuta Ocupacional (especializado em Integração Sensorial) e Fisioterapeuta.
Atendimento intensivo está relacionada a intervenção em ABA. Nessa proposta a criança recebe de seis a 20 horas (ou mais) de atendimento por semana. O objetivo desse atendimento é criar uma rotina de atividades com habilidades funcionais a serem ensinadas para a criança. O número de horas está relacionado ao número de oportunidades que a criança será exposta para aprender aquilo que está no seu plano de ensino. Sabemos que as crianças com diagnóstico de autismo se beneficiam desse tipo de atendimento no processo de aprendizagem.
O número de horas de atendimento recebido por cada criança pode ser determinado pelo médico que acompanha a criança ou o profissional especializado em análise do comportamento que realizou a avaliação. O tempo de intervenção está relacionado as áreas do desenvolvimento e habilidades que devem ser ensinadas para a criança. Cada criança apresenta um perfil cognitivo/comportamental e ritmo de aprendizagem. Dessa forma o tempo de intervenção pode variar e deve ser estabelecido após avaliação junto a equipe que atende a criança.

Os pacientes diagnosticados com TEA tem o direito de receber o tratamento indicado pelo médico custeado pelo plano de saúde (Lei 12.764). No entanto alguns planos de saúde negam os atendimentos ou limitam a um número determinado de sessões. Diante dessa situação os pais optam por solicitar o tratamento judicialmente, através de uma liminar. Nesse caso a família precisa orientar-se com um advogado especializado na área para analisar e definir a melhor estratégia.

O rol de procedimentos e eventos em saúde da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) é uma lista de procedimentos, exames e tratamentos com cobertura básica que deve ser oferecido ou custeado pelos planos de saúde. O rol determina a cobertura mínima obrigatória válida para os planos contratados. Procedimentos para o tratamento do Autismo não estavam descritos no Rol da ANS. Dessa maneira, a votação que determinou que o Rol de procedimentos da ANS é taxativo, desobrigava os planos de saúde a cobrir ou reembolsar terapias e atendimentos indicados pelos médicos.

No dia 23/06/2022 a ANS estabeleceu uma normativa que ampliou as regras de cobertura assistencial para usuários de planos de saúde com diagnóstico de Autismo. A normativa estabeleceu sessões ilimitadas com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, indicado pelo médico, para o tratamento de crianças com diagnóstico de Autismo. Os métodos e técnicas de atuação podem ser: ABA, Modelo Denver, Comunicação Alternativa Suplementar e Integração Sensorial.